quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós....

Pode parecer quase nada para alguns, e até fútil para outros....mas ontem, após quase 5 anos, voltei a dirigir!

A sensação de liberdade é indescritível!!


Ter alguém pra te levar e trazer é bom, mas poder estar ao volante e fazer o percurso que quiser...é um ato de independência....é muito bom!!!


Cidade Maravilhosa, me espere que um dia fujo até você!!



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mais uma pra contar....

Nesse domingo dia 21 de fevereiro, inventei mais uma.


Coloquei na cabeça que participaria, na companhia do meu amigo e parceiro de basquete, o Perna, de u
ma prova de ciclismo adaptado.

Eu e o Perna
(ou a gente se mata ou a gente se morre)


Como tenho uma Handbike, fiz inscrição na categoria Handcycle. Seriam "apenas"5 km de prova.


Os participantes vieram de São Paulo e do Rio, todos com alguma experiência no assunto. E eu lá só na "orelhada".


Começa a prova e vejo meus adversários ficando pequenininhos a minha frente. Maldita avenida, me disseram que era em terreno plano, mas os 2 graus de inclinação da via já me matavam nos primeiros 300 metros.

Antes que eu pudesse ensaiar uma reação, tirando forças do âmago....a corrente da bike solta. Sorte que dois ciclistas em aquecimento (como alguém pode querer aquecer em baixo de um sol de 37 graus?) pararam e me ajudaram a resolver esse probleminha.

Sigo em frente até que o pelotão de uma outra categoria me ultrapassa e eu que não sou bobo nem nada, pego o vácuo (piada né?) do grupo completando meia volta e ganhando como recompensa os 2 graus, agora em declive.


Antes que minha alma deixasse meu corpo tenho uma miragem, vejo uma van de garapa (a esperança de sentir saliva na boca e recuperar alguns sentidos que o sol já havia fritado, volta a existir), mas...quando me aproximo constato ser uma van da PM que dava apoio ao evento. Quase cuspí no policial pra ver se ele me levava preso, assim sairia dalí na boa, de carona dentro da viatura. Mas como disse, não tinha mais saliva.

Queria terminar a volta...pessoas que assistiam a prova me incentivavam, outros debochavam...e eu lá, mais rápido que uma lesma com sal nas costas....até que o guidão sai na minha mão..."Prasputaqueuspariu!!". Um para-atleta numa para-bike, não rola né?



A chegada foi penosa, completei a volta com apenas um lado do guidão...mas cheguei. Meu objetivo tinha sido atingido, apesar dos pesares...

Eu, Indio, Aranha e Dado

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Coletânea

Se você está sem grana para chamar um arquiteto para adaptar seu comércio ou sua casa, seus problemas acabaram!!!
Eis aqui uma coletânea de rampas "fodásticas!!"
Detalhezinho, pare de reclamar!!





Subir essa deve ser foda, mas descer...é pura emoção!



Para trocar o óleo



Opção para o corrimão




Difícil é vencer a parede depois de subir




Estilo country




Uma descida para a morte





Lustrando o cofre





???





Rampa ratoeira, uso exclusivo para ratos cadeirantes





Pra você maquinista..ops...cadeirante





É só ir arrastando os vasinhos





Famosa "Beija batente"





Para você que utiliza um pneu de chevete no lado esquerdo





Não reclama não!! Tiveram boa vontade...





Essa é para a minha tia que come guia





Se a Sabrina Sato estiver lá em cima...compensa





Pra finalizar.....Rampa estilo Pirâmide Azteca




Qual te agradou mais??



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A história de um elevador


Como todos os 4 gatos pingados que visitam esse blog já sabem, recebemos da prefeitura 10 cadeiras para a prática do basquete.

Pois então, nossa cidade tem um time "normal" de basquete profissional que se consagrou campeão paulista 2009/2010.

Em uma das semi-finais que esse time disputou, fomos convidados a nos apresentar no intervalo da partida, para que a cidade conhecesse nossso time.

Tudo certo, tudo marcado, mas...cinco horas antes da partida, fiquei sabendo através de um dos meus companheiros de time que por falta de acessibilidade, seríamos carregados no colo até a quadra, pois o ginásio não era adaptado. Neguei de pronto, a participar!! Ouvi de uns que estava errado, __" a prefeitura acabara de nos ajudar doando as cadeiras...", mas de outros tive apoio.

"Batemos o pé!" Só iríamos jogar se o local fosse acessível!


E por mais que possa parecer surreal, em menos de três horas a prefeitura disponibilizou um elevador para nos transportar até o local da apresentação.

Mas o mais importante, é que ele está lá até hoje, onde idosos e pessoas com deficiência puderam e poderão assistir às partidas.

Se olharmos somente para os nossos umbigos, outros virão e terão que passar por tudo isso novamente.


O trabalho é de formiguinha, mas arrumando sua calçada, você terá uma rua melhor...assim seguindo, uma cidade...um país....