quarta-feira, 26 de novembro de 2008

De repente 33


Já li em algum lugar, "a vida é muito curta para ser levada a sério".
Hoje fico um pouco mais velho, mais maduro, mais sei lá o que...mais sem juízo do que nunca, mais brincalhão,.....não nasci para ser levado a sério.


Olhando pra trás, vejo o curta metragem que foi minha vida. O lugar mais longe que pude estar foi o Paraguai. O lugar mais bonito o Rio. Onde me senti mais só, São Paulo. Mais bêbado, Porto Seguro.
Mas sem dúvidas, onde me sinto mais feliz é onde estão a minha família e meus amigos. Pra uns sou o Evandro (na hora de levar a bronca é esse o meu nome), pra outros o Alemão (pronto pra qualquer festa ou farra), pra uma só sou o Lindão e pra quatro figurinhas sou o tio Kiko (só dando bons exemplos,rsrsrsrrs).


Bora pra mais 33, que esse curta tem que virar um épico!!!
Isso aqui é uma festa!!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Afogado em alegria...


Mais um fim de semana chegando e lá vou eu para o meu estilo Homer de ser.
Muita Skol, picanha e piscina.
Nessas horas, realmente esqueço da outra vida que tinha. Mesmo porque, era exatamente isso que fazia...
Então, pra quem vai trabalhar nesse "findi", aquele abraço.
Estarei esticado ao sol, sendo bem servido pelo meu irmão, ouvindo um Zeca e dando boas risadas.
Ahh... o Verão!!!!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Curta o curta!!


Hoje quero indicar a quem me visita neste blog um curta metragem de uma "amiga virtual", Juliana, "O que os olhos não veêm, as pernas não sentem" .
Ela escreve como poucos, tem um humor caustico (essa palavra eu aprendi aqui nos coments) e consegue mostrar no seu blog, uma maneira particular de ser ou estar deficiente.
Aproveitem e votem no curta dela, pois o voto popular também vale.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Um Time de Dois


Após me acidentar, tive que aprender a lidar com novos sentimentos, dores, novos caminhos...
Descobri no baskete adaptado uma nova forma de lazer, prazer e... o melhor: o suor da disputa tinha voltado.
Quem me conhece de pequeno, sabe que nunca fui um exemplo de esportista. Meus amigos diziam que eu corria com o freio de mão puxado, não sabia "jimbrar"(driblar) nem no futebol nem no baskete, era falta de velocidade pura! Mas, compensava com o raciocínio e principalmente, com a vontade!
Nunca era deixado de lado ou escolhido para ir no gol.
Quando era eu que escolhia, procurava colocar no meu time os mais fracos. O prazer de fazer um gol ou uma cesta em cima dos melhores era demais. Acho que é coisa de corinthiano,rsrsrsrs.
No futvolei, jogava aos domingos com a turma do meu pai. Aí era uma coisa de louco, escolhia o Ruy (cego de um olho) e o Tão (tem a perna esquerda no lugar da direita e vice-versa). Quando ganhávamos era especial demais!
Certa vez, disputávamos o regional (Olimpíadas das cidades da região) eu e o meu irmão Sandro, ele estava bem acima do peso, completamente fora dos padrões dos atletas daquele esporte. Quando os adversários iam para o saque, a gente ouvia a torcida rival "Saca no gordinho, no gordinho!!". Aquilo foi nos agigantando de uma maneira, olhava nos olhos do meu irmão e via um guerreiro, um monstro. Parecia que tinha uns três metros de altura. Foi espetacular!! Ganhamos o jogo, a torcida rival e sem dúvidas um dia para entrar para nossa história. Lembramos desse jogo com lágrimas nos olhos.
Coisas que só o esporte pode proporcionar....

Mas ontem, foi o tiro de misericórdia....eu e o incansável Wanderlei (incansável porque o cara luta pelo baskete há mais de 10 anos), só nós e mais ninguém. A quadra escura, meus pneus murchos, uma bola tão redonda quanto uma mexerica (devem pensar "que joguem com essa mesmo, já que são todos fudidos, a bola é o de menos...")
Não conseguimos na nossa cidade, o apoio de ninguém, nem sequer uma lista com nomes de deficientes nos passam.
Ontem o tesão pelo baskete, morreu!